Mãe

Maio 13, 2007 at 6:58 pm 6 comentários

E como foi Dia da Mãe, aqui vai um poema para as mães deste mundo. Já vai um pouco atrasado, mas as mães nunca se importam, o que interessa é a intenção…

Mãe…são três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito

Para louvar a nossa mãe
Todo o bem que se disser
Nunca há-de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do céu
E apenas menor que Deus!

Mário Quintana

Entry filed under: Poemas do Mundo.

A propósito de 25 de Abril… Primeiro Beijo

6 comentários Add your own

  • 1. xotor bacalhau  |  Maio 23, 2007 às 7:18 am

    O bacalhau começou a ser pescado pelos portugueses no século XVI ao longo da Costa Norueguesa. Neste século, a Europa sofreu longos períodos de fome e de miséria. Por isso, a população recorreu à conservação de peixe, salgado e seco ao sol. O peixe conservado revelou –se bastante saboroso.
    Em 1521, o Rei D. João III, permitiu a exploração de algumas terras a Norte do Oceano Atlântico, onde o bacalhau era abundante.
    Este tipo de peixe começa então a ser pescado. As frotas portuguesas descarregaram mais de três mil toneladas de peixe durante o reinado de D. João III. Durante todo o séc. XVI, foram enviadas sistematicamente enormes frotas, à procura de bacalhau, chegando uma delas a 150 navios. Estas saíam em Maio e regressavam em Outubro, período que coincide com a desova do bacalhau. No entanto, a perda da independência para os espanhóis em 1580 fez com que os inimigos de Espanha tornassem aquelas terras Nórdicas bastante perigosas.
    A pesca do bacalhau só voltou a reanimar em meados do séc. XIX.
    Mais tarde, no séc. XX, dos anos 30 aos anos 60, a pesca bacalhoeira estendeu-se até às águas da Gronelândia, atingindo o seu apogeu, cobrindo cerca de 84% de consumo nacional.
    Em 1936, Portugal tinha 51 navios de pesca do bacalhau, embora grande parte se mostrasse antiquada, sendo construídos em madeira e em alguns casos, sem motor auxiliar. Apareceram então, os primeiros arrastões.
    Por inúmeras circunstâncias, tal como a concorrência de frotas de outros países e a grande variação da temperatura das correntes, as capturas decaem, em 1958.

    Responder
  • 2. Rafael  |  Maio 23, 2007 às 7:20 am

    Muito bem! Visitantes destes é que são precisos! Muito Obrigado, Xôtor Bacalhau, pelo seu apoio a nivel gastronómico.

    Responder
  • 3. Eduardo  |  Julho 16, 2007 às 2:13 pm

    Uma poesia de Quintana vale cada segundo de leitura em ouro.
    Continuem escrevendo mais poemas dele, são fantásticos.

    Responder
  • 4. lorena  |  Outubro 31, 2008 às 11:49 pm

    coisa + linda do coraçao vc é mais linda que a paixao vc é o ouro que esta guardado no meu coraçao…

    Responder
  • 5. alex  |  Maio 6, 2010 às 11:04 pm

    eu gostei desse poema

    Responder
  • 6. nanda  |  Junho 12, 2012 às 4:44 pm

    achei este poema muito bom vc ta de parabéns

    Responder

Deixe um comentário

Trackback this post  |  Subscribe to the comments via RSS Feed



Folhetim Cultural e artístico de Lisboa, Divulgação Cultural
Facebook

Poemas do mundo

Poemas do meu Mundo que ardem vivos em meu olhar que no coração escavam bem fundo e que não o deixam pulsar...

  • 1.329.513 visitas