Varina
Janeiro 30, 2007 at 4:23 pm Deixe um comentário
Ó Varina, passa,
Passa tu primeiro…
Que és a flor da raça,
A mais séria graça Do pais inteiro!
O teu vulto seja
Sonora fanfarra,
Zimbório de igreja!
Que logo te veja
Quem entra na barra.
Lisboa, esquecida
Que é porto de mar,
Sente a sua vida
Reconstituída
Pelo teu andar.
Dá-lhe a tua graça
Clássica e sadia,
Ó Varina, passa!
Na noite da raça
Teu pregão faz dia!
Vê que toda a gente
Ao ver-te, sorri.
Não sabe o que sente,
Mas fica contente
De olhar para ti.
E sobre o que pensa
Quem te vê passar,
Eterna, suspensa,
Acena a imensa
Presença do Mar!
Carlos Queiroz
Entry filed under: Poemas do Mundo.
Trackback this post | Subscribe to the comments via RSS Feed