A torpe sociedade onde nasci

Novembro 27, 2006 at 10:27 pm Deixe um comentário

Este é um dos muitos poemas que consistem o livro de António Aleixo, Este livro que vos deixo, amavelmente me oferecido pelo meu grande amigo Eduardo, e pelo Ricardo e muitos outros. Para ler com atenção.

PARTE I

Ao ver um garoto esfarrapado,
Brincando numa rua da cidade,
Senti a nostalgia do passado,
Pensando que já fui daquela idade.

Que feliz eu era então, e que alegria…
Que loucura a brincar, santo delírio…
Embora fosse mártir, não sabia
Qua o mundo me criava p’ra o martírio!

Já quando um homenzinho, é que senti
O dilema terrivel que me impôs
a torpe sociedade onde nasci
– De ser vítima humilde ou ser algo atroz

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Não quero, não Adiamento

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Poemas do meu Mundo que ardem vivos em meu olhar que no coração escavam bem fundo e que não o deixam pulsar...

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