Minuciosa formiga
Agosto 30, 2006 at 5:40 pm 4 comentários
Minuciosa formiga
não tem que se lhe diga:
leva a sua palhinha
asinha, asinha.
Assim devera eu ser
e não esta cigarra
que se põe a cantar
e me deita a perder.
Assim devera eu ser:
de patinhas no chão,
formiguinha ao trabalho
e ao tostão.
Assim devera eu ser
se não fora não querer.
Alexandre O’Neill
Entry filed under: Alexandre O'Neill.
4 comentários Add your own
Deixe um comentário
Trackback this post | Subscribe to the comments via RSS Feed
1. formiguinha | Setembro 2, 2006 às 11:18 pm
Julgo que sberão, mas ainda assim aqui fica a informação. Este lindo poema, do grande O’ Neill foi musicado por Alain Oulman, e cantado pela encantadora Adiana Calcanhoto.
2. poemasdomundo | Setembro 4, 2006 às 12:06 pm
Olá,
Obrigado pela sua participação, por acaso não sabíamos da existência dessa música.
3. nuno | Dezembro 26, 2006 às 9:34 pm
Olá,
Só uma correcção, o poema foi musicado por Alain Oulman e cantado, maravilhosamente, em 1969 por Amália Rodrigues no album “Amália e Vinicius”. A Adriana Calcanhoto contou-o (e muito bem) posteriormente num dos seus albúns dedicado a crianças… e adultos também.
4. Rodrigo | Dezembro 19, 2009 às 1:13 am
Porque as pessoas afirmam sem ter certeza? Adriana Calcanhoto o caralho! Aquela anta infeliz nem soube adaptar a letra para o português brasileiro.
O colega lusitano está correto!